segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Residência Imperial



Com a Independência do BrasilD. Pedro I encarregou das obras do agora Paço Imperial o arquiteto português Manuel da Costa (1822-1826), posteriormente substituído pelo francêsPedro José Pezerát (1826-1831), creditado como autor do projeto em estilo neoclássico do edifício.

O Paço, que tinha apenas um torreão no lado Norte da fachada principal, ganhou outro simétrico, no lado Sul, e um terceiro pavimento começou a ser erguido sobre os dois já existentes. As obras foram continuadas a partir de 1847 pelo brasileiro Manuel Araújo de Porto-Alegre, que harmonizou as fachadas do edifício, seguido pelo alemão Theodore Marx (1857 e 1868). Entre 1857 e 1861 o pintor italianoMario Bragaldi decorou vários dos aposentos interiores.
Após o casamento em 1817, D. Pedro e a Imperatriz, D. Leopoldina, passaram a residir no Paço. Ali nasceram a futura Rainha de Portugal, D. Maria II (4 de abril de 1819), e o futuro Imperador do Brasil, D. Pedro II (2 de dezembro de 1825). Também ali veio a falecer, em1826, a Imperatriz, de parto.
Próximo à Quinta, em um casarão presenteado por D. Pedro I, vivia Domitília de Castro e Canto Melo, Marquesa de Santos, favorita do Imperador, com quem teve vários filhos.
Na Quinta cresceu, foi educado e viveu D. Pedro II. Entre as reformas que este Imperador empreendeu na propriedade conta-se o embelezamento dos jardins, por volta de 1869, com projeto do paisagista francês Auguste François Marie Glaziou. No Paço nasceu, em 29 de julho de 1846, a Princesa Isabel, filha de D. Pedro II e D. Teresa Cristina.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Quinta_da_Boa_Vista#Resid.C3.AAncia_Imperial